João Melchior Bosco nasceu perto de Turim, na Itália, em
16 de janeiro de 1815. Desde muito cedo, sofria em casa: perdeu o pai aos dois
anos de idade, e vivia na pobreza junto com sua mãe, uma mulher cristã e muito
sábia, e seu irmão mais velho. No entanto, soube ser dócil ao Espírito Santo e
fiel ao chamado de Deus, tornando-se padre e educador dos jovens mais
necessitados.
Aos 26 anos, teve a graça da ordenação sacerdotal, e em
1841, padre em Turim, consagrou sua vida aos jovens pobres e abandonados, sendo
sensível à vontade de Deus. Dom Bosco, então, ajudou esses jovens a serem
cidadãos honestos, e os educou na fé católica. Além disso, ele também se
dedicou aos adultos, especialmente os camponeses, e aos povos que viviam em
áreas pagãs. Desse modo, a cada passo largo em sua caminhada, ele tornava-se um
grande educador da fé cristã.
Para a juventude pobre, Dom Bosco queria discípulos e
instituições que garantissem uma obra duradoura. Sendo assim, em 1854, um grupo
de jovens receberam o nome de “salesianos”, uma consagração total na vida
religiosa, que mais tarde, formou-se Congregação Salesiana, dedicada à proteção
de São Francisco de Sales, o Santo da mansidão, composta de padres e irmãos.
Outras obras em favor da juventude também foram surgindo como Instituto das
Filhas de Maria Auxiliadora, a qual ele era grande devoto da Santíssima Virgem
Auxiliadora; oratórios; e catequeses e orientações foram se espalhando pelo
mundo.
Em 31 de janeiro de 1888, foi entregue totalmente a Deus,
e deixou a mensagem: “Amem-se como irmãos. Façam o bem a todos e
o mal a ninguém. Digam a meus jovens que os espero no paraíso.”. Dom
Bosco foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934.
Renata Menezes
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